A decisão de retirar tumores da face, do crânio, não é
simples. É um processo doloroso, a depender da profundidade dos tumores, e
coloca o indivíduo face a face com sua realidade objetiva. A dermatologista que
nos assiste, Dra. Izelda Maria Carvalho Costa, professora da Universidade de
Brasília, tem o conhecimento e a suavidade necessários para nos conduzir
tranquilamente nessa seara. É importante lembrar que o acompanhamento do
indivíduo vindo de Bournelândia requer uma equipe multidisciplinar composta por:
Neurologista: O profissional vai monitorar a evolução da
doença que apresenta tuberosidades no cérebro, podendo provocar convulsões.
Ele, também, acompanha as dificuldades de aprendizagem em graus variáveis de
Autismo.
Neuro-cirurgião: O médico com essa especialidade vai
avaliar a necessidade de cirurgia para retirada de nódulos ou tumores
subependimários, que podem agravar as convulsões e evoluir para situações
agudas e graves de hipertensão intracraniana.
Pneumologista: O especialista é indicado no tratamento
porque a doença leva a linfangioleiomiomatose, que é uma lesão rara nos pulmões
que se manifesta de forma difusa e grave.
Oftamologista: O profissional acompanha o paciente devido
à ocorrência de tumores na retina.
Dermatalogista: O paciente apresenta máculas
hipomelanóticas em forma de manchas brancas na pele. O profissional também
acompanha o aparecimento de fibromas, muito ou pouco vascularizados, e que
podem aparecer na face, na região lombar, no leito da unha e na gengiva.
Cardiologista: O coração do portador da esclerose tuberosa
necessita de acompanhamento devido a tumores, que atingem principalmente o
recém-nascido, e podem causar arritmias cardíacas.
Nefrologista: A doença causa o aparecimento de cistos
renais que, em alguns casos, podem evoluir como doença renal policística
grave. O quadro da esclerose tuberosa
também apresenta angiomiolipomas renais, que podem, no adulto, se agravar
através da insuficiência renal.
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